9 de abr. de 2024

Despertar

Despertar para a vida, para os laços familiares, para uma chama que nos incendeia com propósito ao romper a alvorada.

Em minha busca por uma jornada espiritual, deparo-me com um desafio titânico.

Ao abraçarmos a perspectiva alheia, tecemos fios de empatia, ansiando socorrer os que palmilham ruas áridas ou até mesmo os confins carcerários, porém confrontamo-nos com juízos incômodos. Contemplar um mendigo e divisar nele a divina centelha, é uma epifania que me visita, entoando uma sábia lição, uma visão sublimada. Reconheço o Criador em cada semblante, em toda a criação; Tu és divino, Tua obra é plena, perfeita e inteira. O despertar não conhece atrasos, pois há um tempo divinamente reservado para cada alma.

Neste despertar, desvanecem-se as expectativas em relação aos demais, conduzindo-nos a um encontro íntimo com a essência alheia que reside em nós. São momentos de purificação de crenças enraizadas, rupturas de paradigmas e autoconhecimento.

Quando iniciamos a jornada rumo ao autoconhecimento, desvelamos que muito do que é...

...essencial já se encontrava dentro de nós, aguardando apenas o momento de ser descoberto. A jornada espiritual nos leva a compreender que a verdadeira riqueza não está nas posses materiais, mas sim na conexão com o universo e com o nosso eu mais profundo.

A cada passo dado nesse caminho de autoconhecimento, percebemos que somos parte de algo maior, que a empatia e a compaixão são pontes que nos ligam a todas as criaturas do mundo. É como se uma nova luz iluminasse nosso ser, nos mostrando que somos todos interligados, que o amor é a força motriz que move o universo.

No despertar para a vida, para a espiritualidade, descobrimos que a verdadeira grandeza está em reconhecer a divindade em cada ser humano, em respeitar a jornada de cada um e em espalhar bondade e generosidade por onde passamos. Que possamos seguir nessa jornada de autoconhecimento e conexão, sempre buscando ser a melhor versão de nós mesmos e irradiando amor e luz para o mundo.

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