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25 de mai. de 2012

Claudia Leitte, mãe pela segunda vez




Reprodução revista BOA FORMA - Autor: ANDRE SCHILIRO
Em entrevista exclusiva ao site do Bebê, a cantora falou sobre os desafios e expectativas de esperar outro filho. Fique por dentro e confira a galeria de fotos


Até quando você pretende continuar fazendo seus shows?
Até parir. Graças a Deus, trata-se de uma gestação saudável! Claro que não posso fazer absolutamente tudo que fazia antes, mas o "quase tudo" me permite ir até o fim, cheia de disposição. Eu aprendi a vencer o cansaço do período gestacional.

Como mulher, do que você precisou abrir mão por causa da maternidade?
Eu sou uma mulher atarefada e quero continuar sendo, mas estabeleci prioridades quando me tornei mãe. Minha família sempre foi o pilar, mas, desde a chegada de Davi, só Deus está acima dele. Abri mão de idas ao cabeleireiro, de viagens com meu marido, de acordar o mais tarde possível, de sair com meus amigos, de fazer quantos shows o meu corpo e a minha mente aguentassem e de muito mais. Passaria uma tarde enumerando. Mas, quer saber? Sinto saudade de pessoas, não de coisas e situações, então, posso dizer que não há sofrimento.

Esta é a sua segunda gravidez, você se sente mais preparada como mãe? Quais são os maiores desafios?
Muito mais. Os cuidados são diferentes, mas a sensação de ter um bebê aqui dentro torna tudo especial, como se fosse a primeira vez. Quando se ouve o coração, ainda que seja a segunda ou terceira, é sempre mágico! O desafio é saber lidar com a turbulência que os hormônios provocam. Olhar-se com a certeza de que as transformações no corpo são por uma razão sublime e que são passageiras não é fácil. Não se trata apenas de autocontrole. Há dias em que a fome é devastadora até pra quem segue à risca essa de comer de 3 em 3 horas. Em outros, você se vê com a pior das aparências e precisa ir trabalhar. Enfim, é imprevisível e desafiador!

Algumas mulheres supervalorizam as tarefas maternais. Com você também foi assim?
Sou canceriana (risos) A enfermeira que ficou comigo por 5 meses se dizia marajá (risos). Eu fazia tudo! Amamentei até 7 meses, mesmo com minha vida corrida. No afã de ser uma super mãe, eu aprendi a conhecer todos os meus limites. O pior é que o instinto nos leva a crer que não há limites. Eu sempre dei banho, papinha, coloquei pra dormir, ensinei a andar, estimulei a fala, fiz tudo como manda o figurino e me sacrifiquei o suficiente pra ter certeza de que quero e posso tudo outra vez. É cansativo, mas é a melhor coisa dessa vida! Eu amo criar meu filho e acho que, mesmo com o apoio dos meus pais, meus sogros e o amor incondicional do meu marido, ninguém pode fazer por ele o que eu sou capaz. Vou até o fim e sou corajosa, otimista e tenho fé em Deus o bastante pra saber que serei vitoriosa.

Quais diferenças físicas você sentiu da primeira para a segunda gravidez?
Sinceramente, eu não sei. Eu me sinto mais bonita agora. Talvez porque consiga aceitar as transformações com mais facilidade. Bochechas, bumbum e quadris aparecem mais que minha barriga. Minha avó dizia que Davi estava nos quadris. Acho que esse bebê também está porque a barriga é tão pequena (risos).

Quando se está grávida, tem a questão dos enjôos, pernas inchadas. Já que este é o segundo filho, você já sabe como vai fazer? Vai diminuir os shows? Vai viajar?
Os enjôos já foram embora. Graças a Deus! Eu tive que trabalhar e não podia tomar remédio porque dava sono. Passei um aperto danado. Eu bebia muita água, respirava fundo e procurava comer de 3 em 3 horas, religiosamente. Um biscoitinho de água e sal me ajudava e suco de limão também. Sinto minhas mãos e pés inchados no fim do dia, mas a recomendação é a ingestão de muito líquido e descansar o máximo possível! Vou continuar trabalhando até parir. Faço shows todos os fins de semana. Sou o gerador da minha empresa, não tenho licença maternidade, porque se eu paro, todos param comigo. Então, eu me preparo psicologicamente e conto com meu marido, que é meu empresário e me ajuda a estruturar nossos passos. Quando penso na missão que tenho, sinto-me estimulada. Eu não trabalho só pra mim, mas para quem depende de mim, meus funcionários, meus músicos, meus fãs e- graças a Deus e a todos eles- posso dar conforto à minha família.

Toda mulher diz que lá no fundo sente qual será o sexo do bebê. Você acha que pode ser um menino?
Sinto que é outro menino, embora minha mãe tenha me dado coisinhas cor-de-rosa (risos).

Você comentou que o Davi está com um pouco de ciúmes. Você já sabe como vai fazer para driblar?
Já estou fazendo. Funciona! Digo-lhe que este bebê é dele, que ele é quem vai cuidar. Ele se sente feliz e responsável. Criança gosta disso.

Que tipo de sentimento a gravidez lhe traz?
É um paradoxo. Ao passo que me sinto poderosa, estou sensível, chorando enquanto assisto a comédias (risos).

Após a chegada do novo membro da família Leitte, você pretende lançar algum álbum especial?
Não pensei nisso ainda, mas tenho certeza que vou fazer algo marcante para registrar a chegada desse bebê também. Estou radiante... Isso sempre vira música.